segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Só para dar notícias


Faz um tempo que não apareço por aqui. Na realidade, muito tempo. Quatro meses se passaram e com eles, muita coisa mudou. A vida mudou. Pra todos nós, creio. Hoje não vim com nenhum texto pronto, nenhum dos textos em que costumava fazer em minhas folhas de caderno, em alguma aula de matemática, e que costumava passar a limpo aqui pra vocês. Até esse costume perdi. E aliás, esse foi um dos motivos por eu ter pego recuperação em matemática. E falando nisso, amanhã é a prova.
Sim, esse post é diferente. Falando de mim, mas em primeira pessoa. Não em terceira, como de costume. E sem nenhuma histórinha. Simples e claro.
Acho que as coisas estão indo mais para esse lado últimamente.
Não me pergunte o que acho a respeito.
Apenas deixo fluir.
Me mantive afastada nesse tempo, porque estive tão triste e abalada com certos acontecimentos, que me faltavam forças para escrever. Vou ser franca com vocês, não é sempre que a gente se salva na literatura. As vezes o silêncio é a melhor opcão. Porque a medida que você vai escrevendo, você insiste em relembrar algo que te faz bem, ou mal. E no meu caso, não fazia nada bem. Mas, não era porque eu não escrevia a respeito que o pensamento não vinha a tona. Sim, deve ser confuso para vocês. Mas logo aviso: Não percam o precioso tempo de vocês tentando entender. Nesses 4 meses em que estive ausentada, eu estive pensando nisso, cada miserável minuto do dia. Mentira seria se eu dissesse que não me levou a lugar algum. Levou sim. Ao caminho em que sempre tento percorrer. E encontrar. O do aprendizado. Acho que toda essa questão de superação depende da gente. Todos falam que logo passa, que devemos continuar. Acho que como um meio de refúgio, me entendes? "Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência..."

Agora são 00:36. O começo de uma terça-feira tumultuada para mim. Terei uma prova decisiva de Matemática, e o resto do dia, passaria estudando para a prova de Física que ocorrerá na Quarta.

Enfim, desejem-me sorte.

Se eu não mais postar, um ótimo final de ano a todos!

Que continuem assim, sorrindo, felizes.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Life goes on


''E quando nos álbuns de adolescente eu respondia com orgulho que não acreditava no amor, era então que eu mais amava.''
Ninguém disse que amar seria fácil. Amor sem dor, não é amor. Nem que seja a dor de pensar em perder, ou até mesmo a dor da perda. Porque querendo ou não, enquanto as coisas estão bem, achamos que o sentimento será eterno. Engraçado... pura ingenuidade a nossa. Sabemos que não somos eternos, tão pouco nossos sentimentos.. mas, parece ser difícil de acreditar.
Mas, doa a quem doer: Nada é eterno.
As coisas funcionam mais ou menos assim: Você se apaixona e tudo fica lindo, mas um dia todo esse amor vai embora, ou se desgasta e você tem que continuar. Continuar.


Ps: Leve com você só o que foi bom.. ódio e rancor não levam a nada.

Ps2: Ame, ame muito. Até que sua ''eternidade'' acabe, ao último fechar de seus olhos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A dor do amor


Ela acreditava que duas almas não se encontram por acaso.
Ela acreditava no amor, porém sentia a dor.
Ela tirava aprendizado de tudo o que acontecia com ela.
Ela aprendeu. Viveu situações onde a chave da decisão estivera em suas mãos.
Mas, quando em outras, as decisões não dependiam só dela.
Arriscava, sofria, dava o braço a torcer, e por fim, amava.

Amava, sem rancor, porém com dor; a dor do amor.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sem título


As pessoas não me entendem.
Às vezes me pego pensando... aliás, sempre. Sempre me pego pensando nos porques das coisas. Talvez esse seja o porque da minha loucura. A chave do mistério.
Sou indecisa. Em nenhum momento cheguei a pensar que isso viesse a ser algo bom. Na verdade, essa indecisão faz com que eu me envolva até certo ponto. O que por fim me causa mágoa, pois sei que acabarei ferindo os sentimentos de alguém.
Gosto de pensar, de sonhar, de viajar dentro das minhas ideias mais loucas, porque quando penso, tenho a liberdade que sempre quis. Não tem alguém dizendo: ''Olha, você só pode pensar até esse ponto. Aqui é o fim da linha'' E para mim, não tem fim. Quebro barreiras... Quem decide tudo isso, sou eu. Adoro essa sensação de ter poder sobre algo; mesmo que seja sobre mim. Me pertenço e essa é a certeza de que vivo.
Meu coração não sabe qual é o caminho. E, sinceramente, não sei se quero saber. Gosto de me perder, achar que me encontrei, me perder novamente... digamos que já me adaptei. É para poucos.
Vou logo avisando: Não espere nada sensato a meu respeito.
Então, sobre o que eu estava falando mesmo? Ah, sobre mim.
- Eu não me entendo - .

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu; depois você


Quero tocar tua alma e teu coração. Quero que tu me conheças e me aceite como sou. Quero que tu descubra o amor comigo e se possível, eu contigo. Não vou exigir muito de ti, apenas compreensão.
Mas, posso eu exigir de alguém algo que nem eu mesma consigo fazer? Vivo em busca de uma compreensão interna... Acho que é por isso que não consigo entender o mundo e as pessoas. Devo começar comigo, mas, quem dera fosse fácil... E quem disse que seria?
Eu e minha mania de achar tudo complicado. Fácil não. Compreensível não. Talvez...
Quero tocar a minha alma e o meu coração.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pra ver se eu me encontro...


Um belo dia você acorda e dá de cara com a realidade.
Ela bateu tanto a sua porta, que você a deixou entrar.
Insistiu, insistiu.. teimosa igual a você.
Realidade. Verdade. Sinceridade.
A verdade dói... você perderá muitos amigos com ela.
Se você tentar abrir os olhos de alguém, estará sendo ao mesmo tempo: Realista, verdadeiro e sincero.
A verdade vem a tona e tudo o que você quer é o bem.
Você jamais desejou o mal de alguém. O mal, a que me refiro, a morte, propriamente dita, ou a solidão.
Nunca desejou que ninguém ficasse sozinho..
Você tem um coração bom. Você não deseja a sua solidão (bom, as vezes deseja), por isso, não deseja a de ninguém.
Nunca foi sua intenção magoar alguém.
Mas, você magoou.. você decepcionou.
Você é humano e erra. Assim como já te chatearam, irritaram, magoaram; você também provocou essas sensações em alguém.
Porque você tem essa mania de querer ser diferente? De achar que é perfeito?
Ninguém é, meu bem... nem mesmo a vida.
Até a vida tem momentos ruins.. porque você não pode ter?
Você pode! Você é. Permita-se...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dá-me a tua mão


Vem pra perto de mim, me sinto tão só últimamente... Prometo fazer por merecer.
Eu tive tanto amor um dia... arrancaram de mim. Por favor, não será nem preciso fazer uma cirurgia
para me dar teu coração. Eu quero é o teu amor.
Consigo sentir os batimentos do teu coração. Posso chamá-lo de nosso?
Me arrepiam todos os pelos do corpo só de pensar que um dia poderá ser.... Basta acreditar.
Eu te procurei por muito tempo. Em meus sonhos, em cada esquina dobrada, a cada rua cruzada,
a cada rosto mal encarado, a cada sorriso dado. Agora que te encontrei, não deixarei-te partir.
Fica mais um pouquinho... prometo que não irás te arrepender.
Posso provar que sou tua alma gêmea! Pois sou.
O tempo ao teu lado passa tão rápido. Talvez porque eu esperei a minha vida inteira por esse momento.
É como se todos esses anos, estivessem na expectativa desses segundos na tua presença.
Não quero ser muito melosa, nem te assustar, afastar. Nunca fui dessas coisas. Nunca fui do amor e nem ele meu.
Como eu sei que é você? Pois não é o modo como você sorri que toca meu coração, não é o seu olhar que reflete
no meu, amor, é você.
Eu não posso acreditar que te encontrei. Quem diria que tudo isso um dia viesse a acontecer?
Muitos duvidaram de mim. Confesso que cheguei perto de desistir, mas como podes ver, não o fiz.
Permaneci. Busquei. Encontrei.
Não! Por favor, eu vejo sua imagem se desaparecendo; Fique comigo!
Eu preciso tanto de ti... você não consegue ver?
Desculpa, acho que esqueci de me apresentar: Sou o amor da tua vida. Por isso, ordeno que fique.
Ordeno teu amor. Ordeno carinho. Ordeno tua presença ao meu lado por todos os dias que te esperei!
Mas parece que essa espera foi em vão...
Ele se manifestou. Você não pode ordenar meu amor. Acho que você está me confundido... ou talvez não.
Eu posso ser o amor da sua vida, mas, me desculpe, você não é o amor da minha.
O sentimento de angustia tomava conta daquela pobre menina.
Ela o olhou, sorriu, e ao mesmo tempo, uma lágrima caia em sua face:
Adeus, meu amor. Já que não podes ficar, me leve no teu coração.

terça-feira, 18 de maio de 2010

People always leave...


Eu já a conhecia a algum tempo. Desde que havia mudado de colégio, sabia quem aquela menina era. Alta, magra, de uma beleza estonteante, dona de um sorriso encantador e cabelos que causavam inveja a qualquer um. Nem liso, nem ondulado, um castanho que ao sol ficava em um tom meio ruivo escuro.
Dois anos depois, começamos a nos falar com mais freqüência, descobri a pessoa maravilhosa que Catharina era.
Gostava de Los Hermanos, Beatles, Johnny Deep, Little Joy, de ler, e tinha como objetivo principal passar no vestibular e cursar medicina.
Eu não era a única a acreditar no seu potencial. Ela era boa em muitas coisas. Em ouvir, em dar conselhos, boa com notas, com pessoas, sempre preocupada com as pessoas que estavam a seu redor.
Metade dela havia ficado em São Paulo, cidade de onde ela vinha. Seu pai, amigos, enfim, sua infância.
Catharina não sabia o bem que me fazia... tinha um poder sobre mim tão grande, era capaz de mudar meu estado de espírito em questão de minutos.
O que muitos não sabiam, é que eu sentia saudade de Catharina todos os dias. Mesmo a vendo diariamente, chorava de saudade.
Saudade porque não iria a ver todos os dias de minha vida. Saudade porque sabia que agora ela estaria ao meu lado, mas dentro de um ano não mais.
Quando você for se embora, me leve.
Se acaso você não possa me carregar pela mão, me leve no coração.
Se no coração não possa por acaso me levar, me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa por tanta coisa que leve já viva em seu pensamento, me leve no esquecimento.
‘’Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.’’
O pior é quando você vê a pessoa todos os dias e sente saudade. Eu sempre tive esse problema de sofrer por antecipação. É terrível. As pessoas só vão sofrer no dia em que ela for embora, mas eu, sofro desde já. O sofrimento é muito grande, sem querer fazer drama, não preciso disso.
Catharina me ensinou muitas coisas... ensinou que não devemos confiar em qualquer um, ensinou que o amor realmente existe, pois eu a amo tanto, que só de pensar em perde-la, choro. Me ensinou a pensar mais nas conseqüências e no meu futuro. Me ensinou a ser mais responsável e mais centrada. Catharina me ensinou a viver.
As vezes a minha maior vontade era de abraçá-la. O abraço dela me confortava.
O amor dela me aquecia, amenizava meu sofrimento.
Agradeço constantemente por ter Catharina em minha vida.
Me ensinou a ver que nada é para sempre. Antes eu conhecia essa frase, mas não havia vivido de perto. Como já dizia Cássia Eller: “Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba...”
É. Ele sempre acaba, mas o amor que levo comigo não.
Metade de Catharina havia ficado em São Paulo, e agora, a outra metade, comigo.

“Por você, eu dançaria tango no teto, eu limparia os trilhos do metrô, eu iria a pé do Rio á Salvador... Eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no inverno...’’

Even though we have to say goodbye
Keep me in mind... Keep me in mind.

Para: Catha.
Com amor: Fefa.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nada é eterno, por mais que você queira que seja.



Bom, vou começar me apresentando. Meu nome é Julie e vou contar uma história para vocês.
Em minha cidade havia duas meninas chamadas Alice e Beatriz. Elas eram melhores amigas desde sempre, ou desde que eu me mudei pra São Paulo e as conheci, isso já fazem uns 5 anos.
Eram bem conhecidas, pois residiam na cidade há um bom tempo. Quando crianças, brincavam juntas, quando pré-adolescentes, fizeram descobertas, foram conhecendo pessoas, passando por diversas situações, uma sempre ajudando a outra.
Os nomes delas nem eram parecidos e muito menos a aparência, mas mesmo assim todo mundo as confundiam. Alice era loira, pele clara e olhos azuis, não muito baixa, mas nem perto de ser alta. Alice adorava escrever. Já Beatriz era morena, cabelos negros e olhos da mesma cor, baixa e magra.
Aos olhos de quem não as conheciam elas se davam muito bem, até que um dia, as conheci de verdade. Nos apresentaram em uma festa, identifiquei-me mais com Alice, apesar de as duas serem muito simpáticas. Na verdade, Beatriz era mais esnobe, isso eu já havia reparado há um tempo. Tinha uma meia dúzia de meninas bobinhas que há seguia e uns diziam que Alice era uma delas. Eu tinha lá minhas dúvidas...
Depois desse dia, passei a encontrá-las com freqüência, nessas festas da vida. Até que me mudei pro colégio delas e passei a ser bem amiga das duas. Tinha medo de virar mais uma seguidora de Beatriz, mas eu era forte. Eu sabia que isso jamais viria a acontecer, por isso andava mais com Alice, e quando eu brigava com uma, automaticamente a outra me ignorava, isso era o que mais me incomodava nisso tudo.
Mas enfim, com o tempo fui descobrindo que a amizade delas não era esse mar de rosas, não. Assim como nada nesse mundo. Em uma sexta-feira a noite, que estava chovendo, por sinal, Alice veio até minha casa para pedir ajuda. Eu já sabia de toda a situação, era perceptiva, mas me fiz de desentendida e a ajudei. Ela finalmente descobrirá que era uma seguidora de Beatriz e que gostava tanto dela a ponto de aceitar atitudes da amiga que jamais teria aceitado se não fosse tão boba, falei para Alice que ela deveria se impor mais e se não gostasse de algo, deveria dizer. Pois Beatriz jamais iria imaginar que Alice não gostava, se ela sorria pra tudo que B fazia.
Certo, Alice estava disposta a mudar. Ela começou a discordar de tudo o que achava errado, começou a dar conselhos de verdade para B e se impor. Mas, B, do seu jeito mandona e super adepta ao estilo ‘’foda-se’’ pouco se importou com a opinião da amiga. Continuou do seu jeitinho, esnobe, pouco se importando para reputação, ou coisa do tipo.
Alice gostava muito da amiga, foi deixando.... Os dias se passarão e Alice não agüentava mais. Ela realmente estava no seu limite. Chegou a ponto de não-concordar-com-mais-nada que B viera a fazer. Estava decidida. Daria um ponto final nisso tudo. Acontece que a durona da história era B, e Alice realmente iria sofrer muito com tudo isso, o que a encorajou foi saber que mais do que ela já estava sofrendo, não conseguiria. Estava literalmente em seu limite. Cansada de tudo e de todos. Lembro-me bem, como se fosse ontem, em uma tarde de terça-feira Alice falou tudo o que achava e pensava para Beatriz e claro, com cautela. Elas eram totalmente o oposto uma da outra e infelizmente, cada uma seguiu seu caminho. Ou felizmente, quem sou eu para saber? Só sei que para quem via de fora, acabava concordando mais com Alice. No começo achei que era porque meu afeto por ela era maior, mas depois vi que eu não era a única.
Poucos conheciam a história como eu, com os verdadeiros olhos da coisa. Foi aí que Alice descobriu que todos nós somos substituíveis e que nada é pra sempre. É engraçado pensar que nada é para sempre, não é? Eu vejo pela história delas, uma amizade linda, que durou o que tinha que durar e puff, acabou. Tudo na nossa vida é assim... tem um tempo determinado, digamos que tudo tenha um prazo de validade, e que quando chega perto, não adianta, a gente se esgota.
Temos que mudar de hábitos, amizades, casa, cidade, trabalho. Temos que estar sempre mudando e nos renovando e acima de tudo, tentando seguir em frente.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Clarice


ATO I - Era uma vez uma marionete chamada Clarice.
Ela vivia em seu mundo com os olhos fechados e o coração aberto. Todos eram seus amigos e tudo sempre estava bem. Todos se abriam com ela e ela dava todo o amor, carinho e conselhos possíveis que ela podia dar; ela dava toda a sua energia a eles, os ''amigos''.
ATO II - Será que eram amigos mesmo? Será que eles a mereciam? Quem estava de fora da situação tentava a alertar, até mesmo quem estava DE FORA conseguia ver o que os olhos dela se negavam. Afinal, nem todo mundo é cego; e quem é, não é por muito tempo. Ela também não gostava de falar muito dos problemas dela, sabe como é, ''Todo mundo já tem tantos, pra que os ocupar com os meus?'' ela bem dizia.. Mas com o tempo, foi percebendo que a vida não era simples assim. Ela sempre se dizia entender muito da vida, sempre estava ali para todos, só que o que ela não sabia, é que ela não era um projeto de psicolga, e sim alguém que queria ajudar, mas não via retorno e também não reclamava, pois vivia de olhos fechados. O problema era, será que essas pessoas também eram seus amigos? Amigo não é quem vai a festas com você, amigo não é quem quer que você esqueça suas magoas sem ao menos lhe confortar com um abraço, ou algumas palavras, a maioria delas clichês hoje em dia; mas, pelo menos, fizeram o papel de amigo. Mal sabia ela que eles eram apenas pessoas que estavam acomodados com ela desse jeito; ela nunca fora uma menina mimada, mas mimou as pessoas ao seu redor. Acho que pelo fato dos pais dela sempre terem trabalhado muito, sido de certo modo um pouco ausentes e afastados dela, todo o carinho que de certa forma ela não recebia e queria, ela dava do jeito dela para os outros. Pobre Clarice... Pobre? Não era dó que ela queria que tivessem dela. Mas, ela era digna de tal.
ATO III - Um belo dia, Clarice resolve abrir seus olhos. Sua alma estava cansada, pesada, carregada, cheia de problemas seus e dos outros, carregava-o-mundo-nas-costas. Ela cansou de obedecer os outros, cansou de viver para agradar quem não a agradava, cansou de fingir aceitar atitudes, cansou de ser uma pessoa cega e muda para seus problemas. Resolveu gritar para o mundo que ela também tinha sentimentos, que as pessoas também magoavam ela. Pobre deles, não sabem quem perderam. Clarice, com tanto amor para dar... o sugaram dela, mas quem disse que ela não o reconquistará? Com o tempo tudo voltará ao seu lugar, mas o que realmente a conforta, é que a alma dela não é pequena. Ela sabe reconhecer que esse tempo todo foi manipulada pelos outros, por pessoas mimadas por ela. Sabe reconhecer que não foi mulher o bastante para assumir que precisava de ajuda. Não teve coragem o bastante para se impor diante do mundo. Mas agora, os tempos eram outros.. Clarice era outra. Clarice descobriu que tinha vida e não precisa dos outros para tomar suas atitudes e para viver. Clarice descobriu que não era mais uma marionete; ela finalmente se libertou.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sem título

Na vida uma coisa é certa: Você vai se decepcionar.

Acho que o problema está em confiar muito nas pessoas.
Você conhece uma pessoa a 1 mês e pode jurar que ela é a pessoa mais confiável que existe, conta seus maiores segredos pra ela, até que um dia você descobre, que aquela pessoa não era quem você pensava que ela era, e não guardou o seu segredo.
Na realidade, aquela pessoa não era quem você queria que ela fosse.
Mas, creio que temos que passar por certas situações para crescer, porque é errando
que se aprende, e as pessoas erram com você. E assim como você aceita os seus erros,
você tem que aceitar os erros das pessoas. Será mesmo?
Bom, a vida lhe da duas alternativas: Ou você perdoa a pessoa, como se nada tivesse acontecido,
mas sem guardar rancor. Afinal, como dizem: ''Guardar rancor é muito feio''.
Ou você para de confiar nela, para de conversar com ela, enfim.
Acontece que você vai se doar de cara para outra pessoa que vai te magoar.
Ou, você vira uma pessoa sem coração, sem sentimentos e passa a não confiar em mais ninguém. É.. no papel é fácil. Quero ver colocar em prática!
Acho que nos decepcionamos, porque quando gostamos muito de uma pessoa, insistimos
em colocá-la em um pedestal e achar que ela é perfeita, mas o que a gente esquece,
é que ninguém é perfeito. Certo. Ninguém é perfeito e nada é pra sempre.
Então, porque a gente se doa tanto aos amores e as amizades, se sabemos que
algum dia você vai se decepcionar e tudo aquilo vai acabar?

Na vida uma coisa é certa: Nada é pra sempre.

domingo, 11 de abril de 2010

O verdadeiro valor da vida


Você já parou para pensar no verdadeiro sentido da vida?
Talvez você venha a pensar que não há sentido, talvez você seja mais um daqueles que vive por viver.
Mas, quero que você pare, pense e se pergunte. ''Qual é o verdadeiro valor da vida?''
''Porque eu estou aqui?'' Provavelmente a resposta não será imediata, mas ao decorrer da sua vida ela virá..
Gostaria também, que você valorizasse as pequenas coisas. As melhores coisas do mundo não foram feitas pelo homem.
O céu, o mar, a lua, as estrelas, a natureza.. as coisas mais belas e livres que existem.
Valorize-as. Gostaria também que valorizasse quem está ao seu lado. Valorize e receba o amor que alguém tem pra lhe dar,
receba o abraço, o beijo, os votos, um presente, receba o que as pessoas desejam a você. Isso só irá lhe acrescentar.
Gostaria também, que você também pudesse dar as pessoas amor, esperança, fé, um simples abraço, ou qualquer coisa que seja.
Gostaria que acima de tudo você desse amor, para assim então poder receber. Dê para quem quer lhe dar amor em troca.
Você precisa se alimentar de algo. Você jogará seu amor fora em troca de nada? Não o faça...
Gostaria de lhe pedir finalmente, que não deixe nada para fazer amanhã. Não deixe para sentir, para receber,
para dar, para plantar ou colher amanhã. Pois o ''amanhã'' só pertence a Deus e poderá ser tarde demais.
Mais vale acordar arrependido, do que dormir na vontade e talvez, jamais acordar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não espere


Espere mais de você e menos dos outros.

Não espere ouvir ''Bom dia'' para dizer o mesmo.

Não espere muito de si mesmo...

Não espere que digam o quão bonito você é para se dar valor. Não aja com pudor.

Não espere ficar de luto para reconhecer quem está ao seu lado.

Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado.

Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.

Não espere a melhor pessoa para começar a amar.

Não espera a mágoa para pedir perdão.

Não espere sempre ter razão.

Não espere um sorriso para ser gentil.

Não espere errar para pedir perdão.

Não espere a vida passar pra perceber que viveu em vão.

Não espere errar para aprender.

Não espere a morte para começar a viver.


Espero que tenham gostado :) Bom restinho de semana para todos nós.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Saudades

Esse é um texto sobre Saudades que dedico para minha querida amiga Sarah:


Porque sentimentos saudades? Porque tiram da gente quem amamos? Só quem perdeu alguém deve saber a falta
que essa pessoa faz.. A saudade pelos vivos é dor suave. Dor cruel mesmo a é saudade de quem não está
mais presente entre nós. O mundo fica pequeno aos olhos da saudade.. através do amor, conseguimos
sentir a pessoa amada. Até que chega uma hora em que você não aguenta mais apenas ''sentir''
e precisa de algo concreto, ou seja, tudo o que precisa é ver a pessoa amada.
Seja ela seu pai, seu amor, um amigo.. A saudade é o amor que mais dói.
E o pior, é que nada podemos fazer. Mas, porque isso soa tão injusto? Pessoas felizes e que se amam, juntas.
E porque isso, logo comigo? Porque essa cruel solidão? O destino foi cruel conosco, mas o que nos resta
é aceitar. Porque a vida é uma caixinha de surpresas, e a morte também.


Desculpa por 2 posts logo no primeiro dia, mas é que esse frio tá me inspirando, eu acho. Haha.

I'm back

Primeiro post é sempre um saco, assim como começo de textos, começo de conversas, começo de tudo. Tudo tão vago e ao mesmo tempo tão complexo.
Sem mais delongas, vai ai um texto que fiz ontém a noite:

Amor. Tem um significado diferente pra cada um. Sorte dos que tem o previlégio de o conhecer.
Poucos o conhecem de verdade. Uns acham que conhecem, até descobrirem que isso não era amor..
Todos estamos procurando realmente o que é o amor, a cada ato cometido, a cada palavra dita,
procuramos o que vem sido chamado de ''amor'' naquilo tudo. Mas o que realmente é o amor?
Um abraço? Carinho? Uma mão estendida? Um gesto de afeto? O amor se resume em muitas coisas...
Mas o principal é: Você precisa sentir. O amor é capaz de derrubar barreiras, de mudar o mundo.
Por isso, ame. De o melhor de si. De amor, para assim então, poder receber. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois,
que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente
que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne. Mas, aí vem o que chamam de ''bola pra frente''
ou o mais conhecido: ''Isso vai passar'' acontece que passa, mas dói. Só você sabe o quanto dói.
O que nos resta é tirar o aprendizado de tudo isso, para no fim, com uma mágoa ainda guardada no coração dizer:
''Valeu a pena''.

Por hoje é só. Terça-feira com cara de Quinta, friozinho gostoso. Dias como hoje me fazem ficar constantemente com sono e os dias ficam intermináveis. Mas é melhor do que ficar toda grudenta e com vontade de tomar banho a cada 3 minutos.

''Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever.''

Clarice Lispector